quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Conjunto de Banquetas e Mesinha de Centro

A partir de algumas sobras de madeiras, utilizadas na construção civil, foi possível fazer algo bastante rústico. Madeira de cobertura de cambará, e alguns sarrafos de marupá, fizeram este conjunto de banquetas e mesinha. Para a mesinha usei uma peça de porcelanato de 60X60 cm. Custou R$ 15,00 o tampo, não há marcas de parafusos que sejam visíveis. Fiz uso de parafusos internamente, na parte aparente, usei na face posterior, cavilhas de marfim. A idéia do designer da mesinha é de minha prima Claudine, achei genial. As banquetas é idéia de minha mãe, Lídia. Ela me pediu faz um banquinho “mocho”, ou seja, sem encosto. Nele, os parafusos são “escondidos” com um “tapa furo” de canela. O assento é de fio de sisal. O resultado você confere logo abaixo. Espero que gostem!





terça-feira, 29 de novembro de 2011

A arte de engraxar sapatos

Todo Homem, deve ser asseado, cheiroso e bem trajado. Seguindo esta linha de raciocínio, o sapato não foge a risca. Para conhecer um Homem , basta olhar para os seus pés. Desde de Fernando Henrique Cardoso (Ex-presidente) até o mais humilde funcionário público tem os seus sapatos sempre em ordem. Alguns homens que conheci e que pude obersevar os sapatos: Sr. Gilberto (já falecido) comissário de menores, Sr. Ricardo Altohof (já falecido) ocifical de justiça, Dr. Arlindo Juiz de Direito, Ex-reitor da Furb e Dr. Natel Médico e Reitor da Furb. Lembro que quando criança conheci um Homem, que de tão pobre punha jornais em seus sapatos. Ele não queria essa vida. Trabalhou muito. No exercício de suas funções, era um servidor público estadual da pasta de justiça, teve o hábito e sempre estar trajado em seu ternos bem cortados, e sempre alinhados. Seus sapatos eram um primor. O nome dela era Ricardo Althof. Era uma pessoa que eu admirei muito. Nunca conheci um Homem que não media esforços para ajudar alguém. Você conhece o quanto ela é cuidadosa com as coisas da vida pelo sapato.
Também tenho um amigo, que na minha infancia, era funcionário da URB (Urbanizadora de Blumenau) e que tinha sido no inicio de sua profissional fora engraxate de sapatos. Ele sempre comentava que o Sr. Gilberto lhe dava uns trocados, além de pagar pelo serviço prestado. O nome dele é Alcides, hoje operador de trator no Samae de Blumenau. O Alcides me dizia que o Sr. Gilberto, todos os dias engraxa o seus sapatos com ele.
Engraxar o sapato de vez em quando é literalmente vê-lo renascer das cinzas.
Engraxate é o homem responsável pelo polimento e limpeza de sapatos.
A tradição oral napolitana remete ao ano de 1806 o nascimento do ofício de engraxate,
quando um operário poliu em sinal de respeito às botas de um general francês e foi
recompensado com uma moeda de ouro por isto. O engraxate itinerante tinha uma caixa
ao ombro contendo verniz, escovas e espanadores; na cobertura da caixa tinha uma armação
de madeira para apoio dos pés alternadamente. Os engraxates, em local fixo,
tinham poltronas enormes, quase dos tronos, com cromado dourado e tapeçarias de veludo vermelho.
Os engraxates trabalhavam das oito da manhã as oito da noite, com uma breve pausa, ao meio-dia, para o almoço. Eles ficavam, principalmente, nas esquinas dos cafés; nos lugares mais movimentados. Durante a Segunda Guerra Mundial, no período da ocupação anglo-americana, apareceram os “sciusciàs”, garotos que para ganhar qualquer coisa lustravam as botas dos militares, além de terem cópias de jornais, goma de mascar e doces. As condições de vida e a luta diária para a sobrevivência destes jovens são descritas magistralmente por Vittorio De Sica em “Sciuscià” (filme de 1946). Ao término da guerra desapareceram o sciusciàs e também os engraxates de Nápoles, no início dos anos cinqüenta eles eram apenas mil.
Hoje em dia, caminhando pelas ruas napolitanas, ocasionalmente, pode-se encontrar algum.Nos dias de hoje é cada vez mais difícil encontrar um engraxate por aí, a profissão se torna cada vez mais escassa já que as oportunidades e a diversidade de profissões e qualificações do mundo moderno aumentaram, os engraxates vão sumindo e assim os profissionais responsáveis por dar brilho nos sapatos estão entrando em extinção.
Os meus sábados de manhã, antes do almoço são destinados a isso (aproveito o sol para secar bem a graxa). Depois do almoço é só terminar o serviço!
Para engraxar os seus sapatos de couro você vai precisar de:
dois pedaços de pano;
uma escova de engraxar sapatos;
graxa de sapatos, eu tenho várias: preta marrom, wiskey, azul, verde, vermelha e incolor;
uma escova pequena.
A primeira coisa que deve ser feita é uma limpeza nos sapatos com um pano umedecido em água, para tirar toda a sujeira.
Usando a escova de pequeno porte, espalhe a graxa sobre os sapatos.
A graxa deve ser espalhada até formar uma fina camada sobre todo o sapato.
Após aplicar a graxa aguarde uns dois ou três minutos a secagem da mesma.
Passe a escova de engraxar por todo o sapato por várias vezes e com um pouco de força,
até que o sapato fique brilhando.
E para finalizar passe um pano seco por todo o sapato por várias vezes, para que ele fique
ainda mais brilhante.
Pronto! seus sapatos estão novos e brilhando!
Pensando nisso, resolvir fazer uma caixinha para acondicionar as "ferramentas" de trabalho do verdadeiro Homem. Ei-las: