domingo, 14 de outubro de 2012

Almofada para Notebook

Neste sábado, dia 13/10/2012, foi aniversário de minha mãe. Completou 69 anos de vida. Ao invés de eu dar o presente para ela, foi ela quem me deu. Eu tinha um suporte para Notebook, e ela "bolou" uma almofada para o mesmo. Para a almofada fizemos uso de um tecido chamado Chintz. Esta palavra inglesa deriva do termo indiano “chint”, que significa um tecido de algodão mais barato, estampado em toda a sua superfície de forma vívida, com um brilho encerado devido ao uso de goma. Este tecido é muito resistente, possui uma película de Scotchgard. Este produto já tem 60 anos. É muito conhecido na industria têxtil. Consta de uma película protetora e impermeabilizante para tecidos, é muito fácil de aplicar. Ao ser aplicado, cada fibra do tecido é protegida sem alterar a sua aparência e a sua maciez. Dentro da almofada foi utilizada uma fibra sintética siliconada. Tudo isso conferiu a almofada maciez e leveza. Agora a parte do marceneiro: uma táboa de cambará e uma moldura de marupá. Simples assim. Aqueles que tiverem interesse, por favor me deem um alô. As fotos abaixo ilustram a obra. E para não deixar de falar das flores, segue as rosas e as palmas que estão começando a abrir. Muito lindas. Não lembro de ter visto palmas roxas, são belíssimas.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Dog & Food Store

O título do artigo poderia ser Armarinho para cachorrinho. Mas o caipira aqui, resolveu dar pompa a arte! É bem simples, com uma sobra de compensado fiz uma caixinha que tem uma gavetinha. Nesta gavetinha você coloca as coisas do seu cãozinho. Sobre ela pode ficar o potinho de água e de ração. Mede 10 X 27 X 25. Não segui o número de ouro (φ). Mas ficou um mimo. Super simples e rápido de fazer. Os materiais são: compensado naval de 10MM, um par de corrediças, quatro pezinhos, um puxador, seladora para madeira, duas demãos de tinta esmalte sintético base água. Esta tinta é para não dar cheiro forte na peça, afinal poderia intoxicar o cãozinho. Se alguém se interessar pela peça, eu ensino como se faz, como sabem, sempre estou a disposição. Chega de prosa e vamos as fotos. Ah, só para mostrar, nem só de madeira vive um marceneiro, rosas também fazem parte de hobby. Vejam só que beleza!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Mesinha de Xadrez


Uma seleção de madeiras cuidadosamente escolhidas para esta finalidade, o resultado é uma mesa para xadrez. Aplicações de técnicas simples, adquiridas com o Mestre Curt Hoeltgebaum, fizeram desta mesinha um primor. As madeiras selecionadas foram:
  • Piquiá (aspidosperma Australe Tomentosum);
  • Ipê (Handroanthus SP);
  • Canela Preta (Ocotra Catharinensis) e
  • Canjerana (Cabralea Canjerana).
Para saber estes nomes cientificos contei com a ajuda de Claudia, Douglas e Eder, alunos de Engenharia Florestal. Um fato que eu não sabia e muito provavelmente muitos marceneiros também desconhecem é: como saber qual a madeira está sendo manuseada? Com a ajuda de um estilete foi removido um pequeno cavaco da madeira padrão de laboratório e da madeira desconhecida. Através do uso de um microscópio, e analisando a porosidade, e o tipo de poro, por comparação chegou-se a esta conclusão. Muito interessante esta análise. Com relação à técnica empregada na fabricação da mesinha foi a de sempre: paciência e tempo! O tampo é de piquiá (clara) ipê (escura) e a borda de canela preta. A coluna do pé é de canjerana, os pés são de canela preta também. Foi aplicada uma demão de seladora, e duas demãos de verniz marítimo.
Quem tiver interesse em construir uma mesinha destas, é só me perguntar como fazer. Terei o maior prazer em prestar todos os esclarecimentos necessários. O resultado é a montagem da mesinha.