O Pinho de Riga Alemão é uma espécie de Abeto. É a designação vulgar das coníferas do gênero Abies. Tive a grande sorte de ganhar um palete de carga oriundo da Alemanha. Desmontei o mesmo, desdobrei em tábuas de fina espessura. Arquitetei uma caixa. Emendei as taboas que eram estreitas. Fiz a montagem de duas caixas. Elas estavam para serem sorteadas na pergunta do post anterior: qual a madeira utilizada no cabo do martelo? A resposta correta seria: piquiá. Ninguém acertou. Então resolvi, dar de presente a caixa para duas aniversariantes do mês. A Sra. Linia e a Srta. Bárbara, foram as felizardas destas pequenas jóias. Aquelas pessoas interessadas em fazer uma caixinha, terei prazer em ensinar o passo a passo.
Um grande abraço
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
domingo, 4 de novembro de 2012
Martelo
Outro dia a minha filha Bárbara comprou um martelo da Tramontina. Necessitei fazer uso do mesmo para remover um prego, fiquei pasmado com o martelo Tramontina, quebrou o cabo!. Então eu refiz o cabo. Mas tem um detalhe: durante 40 anos sonhei em ter um cabo de martelo com esta madeira. E nunca pude te-lo. Agora tive a sorte de conseguir a dita madeira. Então o fiz para a minha filha. Quem descobrir de que madeira é o cabo, ganha uma caixinha de pinho de riga alemão com um chocolate, também da Alemanha, dentro! Tá lançado o desafio!! Tem uma dica. A madeira que está atrás é a mesma do cabo nas fotos 1,2,3. tem um sarrafinho ali que é para enganar a torcida. Tem o martelo de pena que é também para enganar. Lembrando que eu nunca tive um martelo com este cabo. O meu avô tinha, mas perdeu na enchente de 1961. O hibisco deu uma flôr que poderá ser visto nas fotos mais abaixo. Acompanhem o processo do cabo.
domingo, 14 de outubro de 2012
Almofada para Notebook
Neste sábado, dia 13/10/2012, foi aniversário de minha mãe. Completou 69 anos de vida. Ao invés de eu dar o presente para ela, foi ela quem me deu. Eu tinha um suporte para Notebook, e ela "bolou" uma almofada para o mesmo. Para a almofada fizemos uso de um tecido chamado Chintz. Esta palavra inglesa deriva do termo indiano “chint”, que significa um tecido de algodão mais barato, estampado em toda a sua superfície de forma vívida, com um brilho encerado devido ao uso de goma. Este tecido é muito resistente, possui uma película de Scotchgard. Este produto já tem 60 anos. É muito conhecido na industria têxtil. Consta de uma película protetora e impermeabilizante para tecidos, é muito fácil de aplicar. Ao ser aplicado, cada fibra do tecido é protegida sem alterar a sua aparência e a sua maciez. Dentro da almofada foi utilizada uma fibra sintética siliconada. Tudo isso conferiu a almofada maciez e leveza. Agora a parte do marceneiro: uma táboa de cambará e uma moldura de marupá. Simples assim. Aqueles que tiverem interesse, por favor me deem um alô. As fotos abaixo ilustram a obra. E para não deixar de falar das flores, segue as rosas e as palmas que estão começando a abrir. Muito lindas. Não lembro de ter visto palmas roxas, são belíssimas.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Dog & Food Store
O título do artigo poderia ser Armarinho para cachorrinho. Mas o caipira aqui, resolveu dar pompa a arte! É bem simples, com uma sobra de compensado fiz uma caixinha que tem uma gavetinha. Nesta gavetinha você coloca as coisas do seu cãozinho. Sobre ela pode ficar o potinho de água e de ração. Mede 10 X 27 X 25. Não segui o número de ouro (φ). Mas ficou um mimo. Super simples e rápido de fazer. Os materiais são: compensado naval de 10MM, um par de corrediças, quatro pezinhos, um puxador, seladora para madeira, duas demãos de tinta esmalte sintético base água. Esta tinta é para não dar cheiro forte na peça, afinal poderia intoxicar o cãozinho. Se alguém se interessar pela peça, eu ensino como se faz, como sabem, sempre estou a disposição. Chega de prosa e vamos as fotos. Ah, só para mostrar, nem só de madeira vive um marceneiro, rosas também fazem parte de hobby. Vejam só que beleza!
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Mesinha de Xadrez
Uma seleção de madeiras cuidadosamente escolhidas para esta
finalidade, o resultado é uma mesa para xadrez. Aplicações de técnicas simples,
adquiridas com o Mestre Curt Hoeltgebaum, fizeram desta mesinha um primor. As
madeiras selecionadas foram:
- Piquiá (aspidosperma Australe Tomentosum);
- Ipê (Handroanthus SP);
- Canela Preta (Ocotra Catharinensis) e
- Canjerana (Cabralea Canjerana).
Para saber estes nomes cientificos contei com a ajuda de Claudia,
Douglas e Eder, alunos de Engenharia Florestal. Um fato que eu não sabia e
muito provavelmente muitos marceneiros também desconhecem é: como saber qual a madeira
está sendo manuseada? Com a ajuda de um estilete foi removido um pequeno cavaco
da madeira padrão de laboratório e da madeira desconhecida. Através do uso de
um microscópio, e analisando a porosidade, e o tipo de poro, por comparação
chegou-se a esta conclusão. Muito interessante esta análise. Com relação à técnica
empregada na fabricação da mesinha foi a de sempre: paciência e tempo! O tampo é
de piquiá (clara) ipê (escura) e a borda de canela preta. A coluna do pé é de
canjerana, os pés são de canela preta também. Foi aplicada uma demão de
seladora, e duas demãos de verniz marítimo.
Quem tiver interesse em construir uma mesinha destas, é só
me perguntar como fazer. Terei o maior prazer em prestar todos os
esclarecimentos necessários. O resultado é a montagem da mesinha.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Relógio
Com o intuito de não desperdiçar madeira, fiz um aproveitamento com retalhos inserviveis. Eucalipto e cedro rosa, foram a "base do negócio". Com cortes em ângulos de 22,5º, um rebaixo de 1X1cm, cola, um grampeador de estofador, martelo, pregos, furadeira, lixa, seladora e cera, eis que surge este objeto. Simples e muito fácil de fazer. Para se ter uma dimensão do que é o objeto em três hora de trabalho e um dia seco ei-lo aqui. Espero que goste!
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Restauração
Aqui um modesto trabalho de restauração. Estava jogada ao relento. Havia remendos com prego, Eucatex e uma pintura muito desgastada. Estão desmontei-a, removi a tinta velha, uniformizei a superfície e coloquei uma madeira nova para o assento. Apliquei duas demãos de fundo. Três demãos de tinta esmalte sintético branca. Algumas coisas que não sabia é que entre demãos, a tinta DEVE estar seca e somente após 15 dias da última demão, você poderá fazer uso da peça. Neste tipo de trabalho você sempre aprende algo de novo. Resultado: eis aqui, uma cadeira nova! É de minha prima Mônica, que recentemente ganhou uma menina, a Joana que está com um mês a alguns dias. Uma fofinha, linda demais. Estou fazendo esta reforma como um presente para elas, a Mônica e a Joana. Espero que elas gostem, e que curta bastante a "nova" cadeira.
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