segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Mesinha de Xadrez


Uma seleção de madeiras cuidadosamente escolhidas para esta finalidade, o resultado é uma mesa para xadrez. Aplicações de técnicas simples, adquiridas com o Mestre Curt Hoeltgebaum, fizeram desta mesinha um primor. As madeiras selecionadas foram:
  • Piquiá (aspidosperma Australe Tomentosum);
  • Ipê (Handroanthus SP);
  • Canela Preta (Ocotra Catharinensis) e
  • Canjerana (Cabralea Canjerana).
Para saber estes nomes cientificos contei com a ajuda de Claudia, Douglas e Eder, alunos de Engenharia Florestal. Um fato que eu não sabia e muito provavelmente muitos marceneiros também desconhecem é: como saber qual a madeira está sendo manuseada? Com a ajuda de um estilete foi removido um pequeno cavaco da madeira padrão de laboratório e da madeira desconhecida. Através do uso de um microscópio, e analisando a porosidade, e o tipo de poro, por comparação chegou-se a esta conclusão. Muito interessante esta análise. Com relação à técnica empregada na fabricação da mesinha foi a de sempre: paciência e tempo! O tampo é de piquiá (clara) ipê (escura) e a borda de canela preta. A coluna do pé é de canjerana, os pés são de canela preta também. Foi aplicada uma demão de seladora, e duas demãos de verniz marítimo.
Quem tiver interesse em construir uma mesinha destas, é só me perguntar como fazer. Terei o maior prazer em prestar todos os esclarecimentos necessários. O resultado é a montagem da mesinha.




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