Uma seleção de madeiras cuidadosamente escolhidas para esta
finalidade, o resultado é uma mesa para xadrez. Aplicações de técnicas simples,
adquiridas com o Mestre Curt Hoeltgebaum, fizeram desta mesinha um primor. As
madeiras selecionadas foram:
- Piquiá (aspidosperma Australe Tomentosum);
- Ipê (Handroanthus SP);
- Canela Preta (Ocotra Catharinensis) e
- Canjerana (Cabralea Canjerana).
Para saber estes nomes cientificos contei com a ajuda de Claudia,
Douglas e Eder, alunos de Engenharia Florestal. Um fato que eu não sabia e
muito provavelmente muitos marceneiros também desconhecem é: como saber qual a madeira
está sendo manuseada? Com a ajuda de um estilete foi removido um pequeno cavaco
da madeira padrão de laboratório e da madeira desconhecida. Através do uso de
um microscópio, e analisando a porosidade, e o tipo de poro, por comparação
chegou-se a esta conclusão. Muito interessante esta análise. Com relação à técnica
empregada na fabricação da mesinha foi a de sempre: paciência e tempo! O tampo é
de piquiá (clara) ipê (escura) e a borda de canela preta. A coluna do pé é de
canjerana, os pés são de canela preta também. Foi aplicada uma demão de
seladora, e duas demãos de verniz marítimo.
Quem tiver interesse em construir uma mesinha destas, é só
me perguntar como fazer. Terei o maior prazer em prestar todos os
esclarecimentos necessários. O resultado é a montagem da mesinha.
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